Dizia-me uma amiga hoje que desconfia da bondade da providência cautelar interposta pela editora de Margarida Rebelo Pinto, afirmando que tudo não passa de um golpe publicitário de, espanto, Rebelo Pinto herself, necessitada como anda de vendas desde que a sua obra foi arrasada por João Pedro George no blogue Esplanar. Confesso que esta era uma ideia que nem me tinha passado pela cabeça. Porém, faz algum sentido. Como sugeria o outro, prefiro que digam mal de mim a não falarem de todo. Repare-se, um dos pretextos para a acção judicial é precisamente o hipotético efeito nefasto que a publicação dos textos de JPG teve nas vendas da sua última obra, "Pessoas Como Nós". Confirma-se o móbil da coisa. O efeito pretendido, depois de capas em jornais de alta circulação e baixo nível, irá ser, por certo, ser atingido. O próximo romance de Margarida começa a ser vendido na próxima semana e, não sei por que artes ou partidas do destino o livro do crítico João Pedro George supostamente também irá começar a ser distribuído na próxima semana. Não querendo ceder ao tema da conspiração - que está na moda - não terão os spin doctors das duas editoras combinado esta fulminante acção conjunta? Não há coincidências?
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