O melhor filme em meses, fazendo esquecer a sucessão de desilusões oscarizáveis a que assisti nos últimos tempos. Elegância e romantismo na evocação de um tempo e espaço fascinantes, Shangai pouco antes da invasão japonesa, em 1937. Juntando a isto um argumento de Kazuo Ishiguro, o escritor da discrição e da subtileza emocional, e temos o melhor filme de James Ivory desde "Os Despojos do Dia". A sequência que evoca os primórdios do cinema, quando a filha da condessa espreita por um cinematógrafo rudimentar, é comovente.
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