Este ano, há um papel com palavras escritas que correspondem, grosso modo, aos filmes que vi (terão sido mais que em anos anteriores). À frente de cada título, um número. Não há uma ordem. Talvez pudesse ter ordenado no fim, escrever noutro papel, do 1º ao, digamos, 5º. Mas não é necessário.
Suponho então (diz-me a vozinha no fundo da consciência) que este ano há uma lista dos melhores. A questão é simples: o tempo precisa de barreiras; as listas anuais pelo menos fazem-nos esquecer que mais um ano passou, e vimos mais alguns filmes, e lemos mais alguns livros, e ouvimos mais alguma música nova, e nem por isso ficámos mais sábios ou menos descrentes. Acomodamos o marasmo a um calendário imaginário. Que seja. Um blogue é uma forma de prolongar o tédio; a realidade não basta, é necessário aborrecer os outros com os nossos gostos.
Portanto, aqui vai:
Suponho então (diz-me a vozinha no fundo da consciência) que este ano há uma lista dos melhores. A questão é simples: o tempo precisa de barreiras; as listas anuais pelo menos fazem-nos esquecer que mais um ano passou, e vimos mais alguns filmes, e lemos mais alguns livros, e ouvimos mais alguma música nova, e nem por isso ficámos mais sábios ou menos descrentes. Acomodamos o marasmo a um calendário imaginário. Que seja. Um blogue é uma forma de prolongar o tédio; a realidade não basta, é necessário aborrecer os outros com os nossos gostos.
Portanto, aqui vai:
1º: INLAND EMPIRE, David Lynch
2º: Death Proof, Quentin Tarantino
3º: Eastern Promises, David Cronenberg
4º: Zodiac, David Fincher
5º: Control, Anton Corbijn
[Sérgio Lavos]
1 comentário:
1º) INLAND EMPIRE?.... phoda-se. Isso é que não.
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