Meus amigos, meus bloggers, caros, caríssimos:
Em tempos, quase que fui convencido a entrar num convento. Não para uma visita turística, nem para filmagens demoradas e consequente consagração fílmica mundial. Nada disso. Nem sequer era um convento feminino, apesar de, durante muito tempo, terem pairado no meu espírito umas imagens de freiras a divertirem-se com objectos de dimensões generosas, mas adianto-me ao falar de cinema italiano dos anos 70. Pensando bem, não era um convento. Era um seminário. Mas sobrava-me em rebarbagem hormonal o que faltava em fé, e tudo se conjugou de uma forma perfeita: escapei a uma vida consagrada ao silêncio. Agora, falo, falo, falo, mas não me peçam para falar de Deus nesta quadra, até porque, garanto, a blasfémia de Richard Dawkins (A Desilusão de Deus) concorreu em grande estilo com a de Christopher Hitchens (Deus Não é Grande) no capítulo das ofertas natalícias deste ano. Enfim, paradoxos da modernidade.
Amigos, pois então deixai que eu vos aborreça um pouco mais, com o meu top blogger do ano. O cálculo complicadíssimo que fiz para chegar ao resultado final acabou por valer a pena. É fácil: os meus blogues do ano são quase todos os que tenho linkados na coluna da direita, excepto os seguintes que, por hábito ou desfastio, clico diariamente e portanto nomeio os blogues, mesmo blogues do ano a sério:
A Causa Foi Modificada (imagino o torso masculino que este troféu não mereceria, se o maradona se dignasse vir aqui)
Irmão Lúcia (longe da selecção olímpica, amigo, muito longe, mas nem por isso mais perto do Céu)
Estado Civil (lamento o carácter recíproco e amiguista desta nomeação, mas, ainda assim, obrigado)
In Absentia (independência, rigor, descomprometimento - parece o programa do governo, mas é muito melhor)
As Aranhas (mais um a equivocar-se redondamente com Diespinnen)
Pastoral Portuguesa (ele não merece, pelo menos enquanto não revelar o tortuoso processo que levou ao anagrama de "Rogério Casanova")
Diário (e não me chames amigo, por favor)
Ana de Amsterdam (como não??!! O melhor)
Terapia Metatísica (o prémio póstumo, com um pedido especial de regresso)
A Vida Breve (o esteta mais sacana da blogosfera portuguesa).
[Sérgio Lavos]
Em tempos, quase que fui convencido a entrar num convento. Não para uma visita turística, nem para filmagens demoradas e consequente consagração fílmica mundial. Nada disso. Nem sequer era um convento feminino, apesar de, durante muito tempo, terem pairado no meu espírito umas imagens de freiras a divertirem-se com objectos de dimensões generosas, mas adianto-me ao falar de cinema italiano dos anos 70. Pensando bem, não era um convento. Era um seminário. Mas sobrava-me em rebarbagem hormonal o que faltava em fé, e tudo se conjugou de uma forma perfeita: escapei a uma vida consagrada ao silêncio. Agora, falo, falo, falo, mas não me peçam para falar de Deus nesta quadra, até porque, garanto, a blasfémia de Richard Dawkins (A Desilusão de Deus) concorreu em grande estilo com a de Christopher Hitchens (Deus Não é Grande) no capítulo das ofertas natalícias deste ano. Enfim, paradoxos da modernidade.
Amigos, pois então deixai que eu vos aborreça um pouco mais, com o meu top blogger do ano. O cálculo complicadíssimo que fiz para chegar ao resultado final acabou por valer a pena. É fácil: os meus blogues do ano são quase todos os que tenho linkados na coluna da direita, excepto os seguintes que, por hábito ou desfastio, clico diariamente e portanto nomeio os blogues, mesmo blogues do ano a sério:
A Causa Foi Modificada (imagino o torso masculino que este troféu não mereceria, se o maradona se dignasse vir aqui)
Irmão Lúcia (longe da selecção olímpica, amigo, muito longe, mas nem por isso mais perto do Céu)
Estado Civil (lamento o carácter recíproco e amiguista desta nomeação, mas, ainda assim, obrigado)
In Absentia (independência, rigor, descomprometimento - parece o programa do governo, mas é muito melhor)
As Aranhas (mais um a equivocar-se redondamente com Diespinnen)
Pastoral Portuguesa (ele não merece, pelo menos enquanto não revelar o tortuoso processo que levou ao anagrama de "Rogério Casanova")
Diário (e não me chames amigo, por favor)
Ana de Amsterdam (como não??!! O melhor)
Terapia Metatísica (o prémio póstumo, com um pedido especial de regresso)
A Vida Breve (o esteta mais sacana da blogosfera portuguesa).
[Sérgio Lavos]
2 comentários:
Então um abraço socrático... corrupção de menores... é melhor enviar-te da Invicta um outro tipo de abraço, se bem que daqui, segundo o moralista do regime, aka Calimero, um abraço pode significar um camorriano beijo de morte...
Adiante...
Um bom ano e vai-te tratar (pela escolha, claro),
André
camarada, é sempre um prazer andar por aqui escarrapachado. abraços.
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