Gosto muito de falar com o meu ego. Por vezes olho para ele com atenção, faço-lhe festas. Como a um gato. Os gatos gostam de se passear pela casa e ao fim do dia aconchegam-se ao calor dos corpos. O meu ego ouve o ronronar dos gatos e diminui a sua importância por momentos. Sente demasiado a reduzida dimensão da sua extensão física. Um indivíduo não é apenas o conjunto corpo/mente. É isso que eu digo baixinho ao meu ego. Ele não entende. E continua a ignorar os meus conselhos.
[SL]
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