02/08/07

Pano cru

Já a lia há algum tempo, mas fui adiando a inclusão na barra dos links. Apreciava-lhe o estilo, entre o confessional e o desencantado, despretensioso, conseguindo falar de coisas simples sem descomplicar o pensamento; falar do quotidiano sem cair na banalidade. Uma certa qualidade que apenas se encontra na maior parte dos escritores anglo-saxónicos. Ao mesmo tempo, havia qualquer coisa de familiar nos textos que lia, talvez o tom, talvez os temas. No outro dia, descobri porquê. A Ana de Amsterdam revelou o nome dos seus anteriores blogues e reconheci um, dos tempos do Arquivo Fantasma, que, quando terminou, deixou saudades - o Pano Cru. Dois anos depois, apanhei-lhe o rasto. Ainda bem.

[Sérgio Lavos]

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