Pensava escrever um texto sobre a criação, os subsídios e as leis do mercado, motivado pelo artigo de João Fiadeiro, ontem no Público, mas entretanto descobri que já não vai estrear em Portugal o filme de Richard Linklater que adapta o conto de Philip K. Dick, A Scanner Darkly. Por razões comerciais, claro - o filme parece estar a falhar no mercado americano. Adiei o texto. O mercado tem razões que a própria razão desconhece. Pode ser cego, burro e sem alma. Entre criador e circuito de produção ou distribuição, apenas há uma hipótese de escolha. É difícil escrever contra o primeiro - apesar de tudo.
[SL]
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