A verdade é esta: o diário da perna, de Miguel Esteves Cardoso, mesmo sendo mau, inútil, displicente, é melhor do que quase tudo o que se lê na jornalhada nacional; só não percebe isto quem não entende que há várias maneiras de falar do esfíncter; esfíncter; falar do esfíncter; e da algália. A poesia da algália; a outra ponta da linha que a liga ao copo de whisky de há trinta anos. Saúde ao osso novo, descanso aos velhos. Excepto os ossos da mão; os que conduzem à escrita.
[Sérgio Lavos]
[Sérgio Lavos]
Sem comentários:
Enviar um comentário