Adrienne Shelly começou no cinema como actriz-fétiche de um realizador independente, Hal Hartley, um realizador que agora as distribuidoras portuguesas fazem questão de esquecer, depois de Henry Fool, em 1997. Segundo os critérios da normalidade histriónica que marca certo tipo de cinema, não começara propriamente bem, isto porque ser fétiche de Hartley tem o seu preço - basta ver o modo como Adrienne, Martin Donovan, Robert Burke ou Chris Cooke actuam, de um modo hiper-artificial e ausente. Adrienne trabalhou em dois excelentes filmes de Hal Hartley: em 1989, The Unbelievable Truth e, em 1990, Trust.
[Susana Viegas]
[Susana Viegas]
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