O homem parado na margem pensou: "Não consigo parar o rio. O rio consegue parar-me a mim. E se eu me tornasse o rio?"
Não podia ter escolhido pior altura. Naquele momento, começou a chover, e o céu tornou-se o rio que ele ambicionava ser.
Ficou ali parado, fronteira entre céu e rio, risco no espelho que os dois usavam.
O movimento é o reflexo de água na água.
Não podia ter escolhido pior altura. Naquele momento, começou a chover, e o céu tornou-se o rio que ele ambicionava ser.
Ficou ali parado, fronteira entre céu e rio, risco no espelho que os dois usavam.
O movimento é o reflexo de água na água.
[Sérgio Lavos]
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