O tigre no seu covil
Não é mais irritável do que eu.
A cauda chicote não está mais quieta
Do que quando eu farejo o inimigo
A contorcer-se no sangue essencial
Ou balançando-se da segura árvore.
Quando revelo os dentes do escárnio
O sibilar da língua bífida
É mais caloroso que o ódio,
Mais amargo que o amor que se tem à juventude -
E inacessível aos jovens.
Reflectido no meu olho dourado,
o velho do restelo torna-se um louco.
Digam-me se não devo rejubilar!
T. S. Eliot
versão de
[Sérgio Lavos]
Sem comentários:
Enviar um comentário