Stefan Arni e Siggi Kinski são, como os Sigur Rós, de Reykjavik. O duo, que em 1995 forma os GusGus, dedicou-se também à realização de alguns anúncios e videos (dos Travis por exemplo). Da Islândia, juntam a beleza das imagens às sonoridades dos Sigur Rós. Com Glósóli criam um mundo próprio, uma linguagem em comum com a emotividade da banda islandesa. Marcados por um imaginário insular autóctone, criam um conto visual sobre seres que vivem numa realidade paralela à nossa (as roupas das crianças remontam a outra era). Mas, não nos deixemos enganar pela estrada alcatroada. Das grandiosas paisagens vulcânicas islandesas acordam seres fantásticos, crianças que acordam de sestas dormidas nas rochas, nas encostas, e percorrem trilhos de lava entre água, enxofre e erva verdejante. Ao contrário do que pode parecer, o beijo que vemos não copia o outro beijo gay de Vidrar vel til loftárása; aqui o beijo acontece entre um rapaz e uma rapariga. E a imagem vibra, de cor, de ingenuidade, de paisagens vulcânicas puras, de saturação das cores obtidas, tão simplesmente, pela utilização de um filtro para filmar o céu. Após três dias de filmagem e de muito esforço físico, podemos visualizar uma preciosidade.
Segundo a tradução inglesa disponível na net: Glowing Sun (Bright Sun)
Now that you're awake
Everything seems different
I look around
But there's nothing at all
Put on my shoes,
I then find that
She is still in her pyjamas
Then found in a dream
I'm hung by (an) anticlimax
She is with the sun
And it's out here
But where are you...
Go on a journey
And roam the streets
Can't see the way out
And so use the stars
She sits for eternity
And then climbs out
She's the glowing sun
So come out
I awake from a nightmare
My heart is beating
Out of control…
I've become so used to this craziness
That it's now compulsory
And here you are...
I'm feeling...
And here you are,
Glowing sun...
And here you are,
Glowing sun...
And here you are,
Glowing sun...
And here you are...
Para se ver vezes sem conta; para se acreditar em anjos caídos ou para simplesmente se admitir que não compreendemos nada deste mundo.
[Susana Viegas]
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