28/10/11

O último segredo (de Polichinelo)

"uma imitação requentada, superficial e maçuda"

"abrir com grande estrondo uma porta que há muito está aberta"

"É impensável, por exemplo, para qualquer estudioso da Bíblia atrever-se a falar dela, como José Rodrigues dos Santos o faz, recorrendo a uma simples tradução. A quantidade de incorrecções produzidas em apenas três linhas, que o autor dedica a falar da tradução que usa, são esclarecedoras quanto à indigência do seu estado de arte."

Tenho quase a certeza de que foi José Tolentino Mendonça, poeta mas também hermeneuta dos textos bíblicos, quem redigiu a nota do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura a propósito da mais recente besta célere de José Rodrigues dos Santos e da pomposa cretinice com que veio anunciar ao mundo que "Jesus não era cristão" e "Maria não era Virgem". O tom indignado da nota, de resto, não era necessário: o ridículo de tais "revelações" de Rodrigues dos Santos não merece troco.

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