Eu, que sempre achei o Acordo Ortográfico uma inevitabilidade a que acabaria por me habituar, ainda estou a tentar entranhar o "portugalês" que agora começa a ser regra nos livros publicados em Portugal. Depois do crime da "Claraboia" sem acento de José Saramago - tendo sido escrito nos anos 60 em "português antigo", não se compreende a opção da Leya pela adaptação para "português moderno" - "Vida e Destino", de Vassili Grossman, o primeiro livro do ano, com bolcheviques a cometerem "atos" indescritíveis e mencheviques que não estão a par de todos os "fatos", enfim, está a ser complicado, e todas as dúvidas sobre a grafia de algumas (muitas) palavras novas começam a vir ao de cima. Como a gordura. Mau sinal.
Sem comentários:
Enviar um comentário