Vou subindo as escadas.
E a cada degrau vou esquecendo
a cadência vulgar do passeio;
turistas de Nikon ao peito, abandono-os
à sorte de uma vida estreita;
pouco depois, Truffaut à minha frente
e uma flor seca; e eu imagino chorar,
enquanto dou pão a um gato; o vazio
foi-se alojando nos ossos.
O frio que não faz, o romantismo esvai-se
(em sangue) e eu abraço-te.
Vamos; descendo as escadas.
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