Kelly Reilly deve ter um péssimo agente, julgando pelo trabalho que fez a seguir a Bonecas Russas, de Cédric Kaplish. Como tornar um filme mediano, uma produção tipicamente francesa, bem-comportada, em algo memorável? Convidar esta inglesa de 31 anos para o papel de mulher da vida de um homem - e entenda-se que, neste caso, a expressão se opõe a outra, a mulher dos sonhos de um homem. Reilly não é especialmente bela, não é essencialmente elegante, mas é uma actriz espantosa. De qualquer modo, nenhuma mulher desdenharia ser dona do azul daqueles olhos; e os lábios desenham no rosto qualquer coisa de essencial, inadiável.
O mérito do filme vai todo para o director de casting que escolheu Reilly para ideal romântico (contrariado, oh ingratidão) de Romain Duris. O seu a seu dono.
Queremos Reilly em Hollywood, rapidamente e em força; Keira Knightley, quem é?
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