Cada passagem por onde andei, agora nada guarda de mim. Nem o que eu escrevi me reconhece, caminhamos sem saber se os pés irão chegar ao fim incólumes. A alma não. Pormenores que nos tornam piores, a canga às costas de quem nos ama. Não somos melhores porque continuamos a lembrar tudo o que se perdeu. Somos inúteis na funcionalidade do mundo. É assim.
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