Vivemos para perder. Perder não é apenas uma questão de método, é a nossa essência e o modo de funcionamento do mundo. Precisamos de perder para que o desejo se volte a impor. Carregamos os dias às costas porque sabemos que os vamos perder e voltaremos a ter vontade de os carregar. Quando a memória do desejo desaparece, desaparecemos nós com ela, derrotamo-nos. Perdemos para viver.
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