03/02/12

Não falemos de subjectividade

Um louco não sabe distinguir a natureza das suas obsessões, não consegue saber se é racional o que pensa, não chega a saber mesmo o que é razão - a loucura é o despejo da razão. Mas poderá um louco saber que a sua loucura é apenas resultado de uma vontade que não consegue controlar, uma vontade de razão sobrepujada pelo desejo do cérebro primitivo? Há quem saiba o que não pode pensar, mas ainda assim pensa. Distinguir o pensamento da acção iliba o louco?

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