18/12/09

O silêncio continua a ser de ouro

Ora, portanto, bingo, José Mário, estou contigo. Eu ainda tive paciência para lhe aturar os humores, enquanto achei que a verve e o estilo lhes eram superiores. Mas há um limite, e Vasco Pulido Valente bem se esforça para chegar lá, abnegadamente. É claro que ele não tem razão neste caso, e mais, raramente tem razão, e pior, quando tem razão, tem a razão de um qualquer taxista, que acerta apenas no mal que toda a gente conhece, não sugere nada que acabe com esse mal e tem-se sempre em grande conta, achando-se único num mundo que não o compreende - recorrendo sempre ao "que se faz lá fora". O que nos resta agora é assistir à agonia do homem, todas as semanas, se para isso alguém tiver pachorra. Haja quem, que é triste a decadência.

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