Manuel António Pina no recolhimento deste blogue, longe do clamor da cólera e da política, e um lamento (mais ou menos) profissional: que na cabeça de alguns comerciantes de livros os escritores existam apenas quando morrem. Ver as montras das livrarias celebrar o desaparecimento é a última derrota do poeta. Dias tristes que mais tristes ficam, pequenos charcos de nada.
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